sábado, 13 de setembro de 2014

A Beleza de cuidar da saúde


Crack - Quem são os usuários/ou similares do Brasil? 

Em primeiro lugar quero explicar por que mudei o tema das postagens sobre drogas. Estava divulgando com o tema "A Beleza de ser mãe", pois estávamos falando sobre "Drogas nas escolas"  e agora vou mudar para "A Beleza de cuidar da saúde", por se tratar de uma doença que vem contaminando crianças, jovens, adultos e até idosos... isto mesmo não tem classe social, raça, grau de instrução, ninguém está livre!! Esta contaminação vem fazendo vítimas em todas as áreas da sociedade. Por isto precisamos muito unir forças e passar informações para o máximo de pessoas que poder, ajudar quem precisa (usuários e familiares) e ficar bem longe das drogas.


Acompanhe esta matéria postada pelo Pregador Marcão Silva da #Comunidade Terapêutica Reação - Hortolândia-SP


Pesquisa Nacional sobre o Uso de Crack – Quem São os Usuários de Crack e/ou Similares do Brasil? Quantos São nas Capitais Brasileiras?


A pesquisa foi realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Postado no site Instituto (Icict/Fiocruz) em 02/09/2014

Os resultados confirmam algumas informações, como a que o público consumidor é de homens (78,68%) e que o número de mulheres usuárias (21,32%) também impressiona, e a proporção de mulheres consumidoras nas capitais é maior do que nos demais municípios (23,55% x 16,59%). Eles revelam também que a proporção de usuários de crack e/ou similares na faixa de 18 a 24 anos em outras cidades é maior do que nas capitais.
Nas capitais, 77,73% se autodeclaram negros ou pardos, contra 82,16% nas demais cidades. No Brasil, dos usuários, 57,60% têm o ensino fundamental (4ª a 8ª série) e apenas 2,35% têm ensino superior.
Outros resultados que chamam a atenção na primeira parte da “Pesquisa Nacional sobre o Uso do Crack” é que a forma mais comum de obtenção de dinheiro relatada pelos usuários compreende o trabalho esporádico ou autônomo (cerca de 65% dos usuários). Pedir esmolas é a segunda fonte de renda para 12,8% deles, muito próximos aos 11,27% obtidos por meio de empréstimos e/ou presentes. Vale destacar que a troca de sexo por drogas e dinheiro foi relatada por 7,46% dos usuários.
Um dos itens estudados no inquérito epidemiológico foi a prevalência de HIV e hepatite C (HCV). O teste rápido foi feito a partir do aceite do pesquisado. Dentre as mulheres, 8,17% são portadoras do HIV e a prevalência entre os homens foi de 4,01%. Em relação ao vírus da hepatite C, as mulheres representam 2,23% dos infectados e os homens 2,75%. Outras informações como a autopercepção em saúde e o acesso aos serviços, além do número de gravidezes, também foram avaliados.
Segundo um dos coordenadores do trabalho, o médico Francisco Inácio Bastos, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), pertencente ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o perfil das mulheres pesquisadas é muito negativo. “Até para mim, que sou acostumado a trabalhar nessa área, nunca tinha visto uma população feminina tão maltratada e tão magoada. Agressão física, abuso sexual, nenhuma assistência pré-natal. Quando me perguntam o que me chocou mais como médico, eu digo que foi ver pessoas em uma situação tão precária, precisando tanto de ajuda”, contou .

A pesquisa apontou que menos de 5% dos entrevistados permaneceram no tratamento até o último mês. Para o coordenador, ficou claro que a porta de entrada dos usuários de crack no sistema de saúde não é via tratamento da dependência química, mas por meio dos cuidados gerais de saúde, como curativos, tratamento de dente e da boca. O médico acrescentou que, no caso das mulheres, seria natural que o contato com o sistema de saúde ocorresse por necessidade de realizar o pré-natal, mas não é isso o que ocorre.

“No momento das entrevistas, 10% das mulheres relataram que estavam grávidas. O que não quer dizer que tiveram o filho, porque algumas perderam e outras abortaram. Quando se vai para o padrão desejável em termos de pré-natal, que são sete consultas, menos de 5% delas fizeram pré-natal regular”, disse.

O coordenador defendeu que os governos deveriam fazer um plano integrado para tratamento do abuso de substâncias químicas vinculado à rede geral de saúde e não apenas aos centros de dependência química. “A grande via do usuário grave se inserir no sistema de saúde é via sistema de saúde geral, são as UPAs [unidades de Pronto-Atendimento], são os programas de Saúde da Família, porque, para o tratamento de dependência química, a proporção que continua é muito baixa. É uma conclusão triste”, explicou.

O Icict também está fazendo uma análise da criminalidade na ausência de programas de apoio aos usuários de crack, para complementar o trabalho. Francisco Inácio Bastos disse que, o que se notou de diferença no tratamento de usuários foi o resultado obtido com a adoção de programas específicos, porque nos locais em que foram implementados houve queda de violência. “Houve uma redução global da taxa de criminalidade e houve uma vinculação dos usuários com programas gerais de saúde”, disse.

Saiba mais sobre o Crack história, efeitos e reações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crack 

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É muito triste, ver o #sofrimento dos usuários de #crack e seus familiares!! 
Deus abençoe o Pregador Marcão Silva pelo trabalho que vem realizando em conjunto com a Comunidade Terapêutica Reação. A Comunidade é uma clinica especializada na recuperação de mulheres dependentes químicas. No próximo post, vou passar mais informações sobre a Comunidade Terapêutica Reação.

E você está sofrendo com este problema ou conhece alguém que precisa de ajuda ou tem alguma experiência compartilhe  aqui, você poderá ajudar inúmeras pessoas! E independente de sua religião, ore por todos envolvidos neste submundo, o poder da oração pode transformar vidas!!! 

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